19 junho, 2006
... criatura do ermo noturno
figura plácida nas noites sem luar,
boneca de porcelana,
enquanto eu,
cera barata,
que qualquer pavio consome.
Súplice,
Pedinte,
Atirada
Aos pés que são teus.
E as mãos que são minhas?
Em um ato desatinado
Embaraçam os cabelos,
Quando imagino o que poderia ser...
E adormeço nos braços de uma paixão...
Bandida.E você, acordada, imagina o porquê?
BM
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