mistura
já levei aos lábios
o cinzeiro
bebi
toda a cinza...
alimentei-me das piteiras,
descansei o charuto no copo
de uísque que acabara
de servir...
o pó se misturou ao álcool
... se fez o poema ...
BM
Eu e meu eu-lírico andamos de mãos dadas, sou ele, sendo ele simplesmente a minha máscara nos bailes à fantasia. Nossa insensatez se resume ao mero fato de cobiçar o inexistente, o proibido, a criação mental e particular, os devaneios de uma mente que deveras se aprisiona a outra não merecedora. Mas eu vivo, grudada a este menino peralta que criei em uma noite qualquer, e nele me faço!