Papiro
Desta vez não tenho
De apoio a Família Real...
O que alicerceia minha
Pena são uns cachos
De cor loura, de um
Alvo quase cristalino
Com fios em ouro escuro...
Salpicado o rosto
Com o que mais aprecio -
Sardas...
Perco-me neste mar pistado
Polvilhado povoado de
Pontos que é teu corpo...
Entro num êxtase perpétuo
Adormeço olhando-te,
Viajo peregrinando pelas
Tuas melenas envolta
Desaparecida nos caracóis
Que pendem de tua cabeça
E são agora meu papiro amante.
BM.
Um comentário:
Muito bela.Não sei porque dizes que as Musas te abandonaram e pouco tens escrito.Escreves bem,bem o sabes.Aproveita o teu papiro e desliza a tua pena com as tintas do sentimento.
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