Este texto é meu eu-poemático que responde ao último comentário do Anônimo mais (des) conhecido que tenho.
Sim, foram-se as musas, caro Anônimo, nenhuma delas mais tenho, as personagens para quem criava versos dissiparam com o sangue que hoje me serve de tinta.
Porto
Aquele Porto que chamavam
Alegre não é mais...
Não passa de um dado geográfico...
O outro Porto que era
Balsâmico, onde eu ancorava
Minhas naus carentes de
Afeto e Luz
Já não é mais para mim;
Não passa de um signo...
Não passa de um nome, um nome...
Pós-nome?
Pré-nome?
Não sei...
Nem alcanço a Luz de Emergência da
Sala de Minha morte...
BM.
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