13 janeiro, 2009


Este texto é meu eu-poemático que responde ao último comentário do Anônimo mais (des) conhecido que tenho.

Sim, foram-se as musas, caro Anônimo, nenhuma delas mais tenho, as personagens para quem criava versos dissiparam com o sangue que hoje me serve de tinta.

Porto


Aquele Porto que chamavam

Alegre não é mais...

Não passa de um dado geográfico...

O outro Porto que era

Balsâmico, onde eu ancorava

Minhas naus carentes de

Afeto e Luz

Já não é mais para mim;

Não passa de um signo...

Não passa de um nome, um nome...

Pós-nome?

Pré-nome?

Não sei...

Nem alcanço a Luz de Emergência da

Sala de Minha morte...


BM.

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