Hoje acordei com vontade de incomodar. Talvez fosse melhor continuar sonada, ou dormindo, não ter acordado, enfim, não sei.
Resolvi escrever, caros leitores, porque continuo achando os Humanos Pérfidos (tenho uma antiga poesia cujo título é este, mas, como não sei mais versejar, nem sei se n’algum tempo soubera, escrevo somente, sem me preocupar com a produção textual, coesão e coerência, até a ortografia eu quero que vá para inferno, depois do Acordo com o qual eu desacordo.) – esses parênteses comportaram muitos vocábulos, mas vai permanecer assim, não vou mudar, quanto aos humanos, aos pérfidos, aos pérfidos humanos, a essa perfídia sem fim, o que escrever? O que eu ainda não pus no papel?
Não, por favor, respeitem-me, não me telefonem, não insistam, não atenderei, me reservo o direito de não querer falar, não quero, não estou com vontade, não o farei apenas para ser simpática, evolui, passei dessa fase, estou pior.
Basta, acabem com essa hipocrisia sem fim.
Estou largada em um mundo imundo, se é que me entendem, se não o fazem também, não me incomodo, quando escrevo, não tenho a pretensão de que alguém me entenda! Apenas escrevo, assim como escovo os dentes. E penteio os cabelos que quedam fios e fios em minhas mãos todos os dias. Estaria com mais algum problema de saúde? Não seria surpresa, no entanto, não vou procurar, quem procura acha. Deixe que a morte venha ao meu encontro, estou muito fadigada para correr atrás dela.
Estou convicta de que vivemos em um universo de escolhas, tudo o que colhemos de bom e de ruim, advém das escolhas que nós mesmos fazemos. Não adianta culpar o outro pela sua infelicidade, você optou, em algum instante de sua vida, fez uma escolha, e esta, responde hoje, pode ser séculos depois, com o teu fracasso, teu corpo atirado aos lençóis já há muito não lavados, tua carcaça que, de tão mumificada pelos desprazeres, não se suporta de pé, e será que suporta algo? Morra, sim, é um direito teu, mas o pior, morrer em doses homeopáticas.
Não se pensem únicos, pelas nossas escolhas tortas, porém teimosas, é que não agüento mais escrever uma vírgula, leitores, tudo já se some diante dos olhos, a confusão na cabeça é imensa, paro aqui, para pelo mesmo tentar salvar a prosa.
BM.
Resolvi escrever, caros leitores, porque continuo achando os Humanos Pérfidos (tenho uma antiga poesia cujo título é este, mas, como não sei mais versejar, nem sei se n’algum tempo soubera, escrevo somente, sem me preocupar com a produção textual, coesão e coerência, até a ortografia eu quero que vá para inferno, depois do Acordo com o qual eu desacordo.) – esses parênteses comportaram muitos vocábulos, mas vai permanecer assim, não vou mudar, quanto aos humanos, aos pérfidos, aos pérfidos humanos, a essa perfídia sem fim, o que escrever? O que eu ainda não pus no papel?
Não, por favor, respeitem-me, não me telefonem, não insistam, não atenderei, me reservo o direito de não querer falar, não quero, não estou com vontade, não o farei apenas para ser simpática, evolui, passei dessa fase, estou pior.
Basta, acabem com essa hipocrisia sem fim.
Estou largada em um mundo imundo, se é que me entendem, se não o fazem também, não me incomodo, quando escrevo, não tenho a pretensão de que alguém me entenda! Apenas escrevo, assim como escovo os dentes. E penteio os cabelos que quedam fios e fios em minhas mãos todos os dias. Estaria com mais algum problema de saúde? Não seria surpresa, no entanto, não vou procurar, quem procura acha. Deixe que a morte venha ao meu encontro, estou muito fadigada para correr atrás dela.
Estou convicta de que vivemos em um universo de escolhas, tudo o que colhemos de bom e de ruim, advém das escolhas que nós mesmos fazemos. Não adianta culpar o outro pela sua infelicidade, você optou, em algum instante de sua vida, fez uma escolha, e esta, responde hoje, pode ser séculos depois, com o teu fracasso, teu corpo atirado aos lençóis já há muito não lavados, tua carcaça que, de tão mumificada pelos desprazeres, não se suporta de pé, e será que suporta algo? Morra, sim, é um direito teu, mas o pior, morrer em doses homeopáticas.
Não se pensem únicos, pelas nossas escolhas tortas, porém teimosas, é que não agüento mais escrever uma vírgula, leitores, tudo já se some diante dos olhos, a confusão na cabeça é imensa, paro aqui, para pelo mesmo tentar salvar a prosa.
BM.
3 comentários:
É acho que estou começando a entender porque é tão difícil chegar no texto dos amigos: quem tem milhares de coisas no computador para fazer acaba por procrastinar essa visita, tão prometida!
Mas eis-me aqui! O que posso falar do seu texto: bem percebo que esse espaço é o seu diário, sua forma de implodir seu mundo interior. Sua escrita é clara nesse sentido, porque até quando vaga em sentimentos distoantes que vâo e vem, faz parte exatamente desse "momento diário" como falei...
De qualquer forma, a minha percepção é que você está escrevendo na cama, sem pretensões, sem medo de chocar, porque está na sua cama, no seu espaço! Amei
Hum.... No mínimo intrigante... Bjs
Minha querida Bruna...saudade imensa de vc...talvez nem lembre de mim, mas estou aqui, Cassis. Sinto em vc muita tristeza, angustia, dor, solidão. Quando quiser conversar, falar ou simplesmente jogar conversa fora, me avise...saberei te ouvir com muita compreenção.
Beijos carinhosos..
Cassis
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