Aliança
Ela parada na Presidente Vargas
Surpreende-se com aquele pedinte,
Em sua direção, assalta-la-ía?
Especula assaz assustada
O que seria aquilo?
Qual era a representação?
Eis que o homem estaca
Diante dela – moca, veja isso, encontrei, e
Não tem serventia, acho que lhe caberia no dedo –
E dentro de um papel amassado
Reluz à luz daqueles olhos obscuros
Da dama, um par de alianças
Num ouro de tantos quilates,
Valera certamente mais do
Que a falsa preciosidade
De sua vida – uma pedra filosofal falsificada
De cujo valor não era aquém dos farrapos
Daquele mal nascido maltrapilho
A arrastar seus trapos sem destino
Deixando nas mãos abertas
Da mulher
O símbolo.
Ela parada na Presidente Vargas
Surpreende-se com aquele pedinte,
Em sua direção, assalta-la-ía?
Especula assaz assustada
O que seria aquilo?
Qual era a representação?
Eis que o homem estaca
Diante dela – moca, veja isso, encontrei, e
Não tem serventia, acho que lhe caberia no dedo –
E dentro de um papel amassado
Reluz à luz daqueles olhos obscuros
Da dama, um par de alianças
Num ouro de tantos quilates,
Valera certamente mais do
Que a falsa preciosidade
De sua vida – uma pedra filosofal falsificada
De cujo valor não era aquém dos farrapos
Daquele mal nascido maltrapilho
A arrastar seus trapos sem destino
Deixando nas mãos abertas
Da mulher
O símbolo.
BM.
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