Tresvario
Vejam só no que me tornei...
Não, não quero que sejam platéia
De tamanha desgraça;
Dos psicotrópicos escondidos nos bolsos
[se podia D.João VI os frangos carregar
em lugar similar, por que eu não?]...
Da vitalidade que um dia tivera
E hoje se dissipa cinzas de CAPRI...
Hei, tenho medo de mim!
Não vejam meu braços auto-tatuados,
O sangue ainda escorre.
Por favor, garçon, um pouco de risperidona
No meu uísque, acho que estou esquizofrênica;
Não me mordam os caninos
Ainda sou capaz de tal atitude.
Ela se foi...
Para onde?
Só restara a minha genética
Podre e pérfida,
Inescrupulosa e demente;
Padecerei nesta loucura
Que me pertence.
BM.
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