08 fevereiro, 2008



Tresvario


Vejam só no que me tornei...

Não, não quero que sejam platéia

De tamanha desgraça;

Dos psicotrópicos escondidos nos bolsos

[se podia D.João VI os frangos carregar

em lugar similar, por que eu não?]...

Da vitalidade que um dia tivera

E hoje se dissipa cinzas de CAPRI...

Hei, tenho medo de mim!

Não vejam meu braços auto-tatuados,

O sangue ainda escorre.

Por favor, garçon, um pouco de risperidona

No meu uísque, acho que estou esquizofrênica;

Não me mordam os caninos

Ainda sou capaz de tal atitude.

Ela se foi...

Para onde?

Só restara a minha genética

Podre e pérfida,

Inescrupulosa e demente;

Padecerei nesta loucura

Que me pertence.


BM.

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