último tango
nunca tua ausência
fora-me tão cortante
quanto aqui
assim
sem ti...
o que farei?
amputarei meus dedos
para não pagar mais
a ti, minha dívida,
com meus versos que
outrora tu disseste
serem mais afiados
do que a espada de
Dâmocles.´
já não declamo mais -
tu me roubaste as
cordas vocais no derradeiro
beijo...
e aquela rosa vermelha
do senil e cansado
tango que chamam
último
cravara o espinho
onde os cupidos
lançam flechas...
... morro-me ...
BM.
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