Teu sangue, minhas mãos
Ágeis de braços amputados
Pela necrose das lâminas enferrujadas.
Corram, dêem-me açúcar
Pó-de-café...
Por que tem tanto sangue
Aqui gente?
Por que o tapete está vinhesco?
Hei, tua camisola,
De um azul anil, tão
Bela como tua tez serena
Fora pintada de vermelho.
Por que este sangue não para
De escorrer pelas minhas mãos?
Que cratera tal como a da
Camada de ozônio é esta em
Tua cabeça?
Não precisaste de navalha para
Vestiste de rubro
Tu o bem fizeste...
Fale comigo, genitora,
Acorda,
Ainda tenho de lavar
As mamitas, o sangue estancou
Em minha aliança.
BM.
Ágeis de braços amputados
Pela necrose das lâminas enferrujadas.
Corram, dêem-me açúcar
Pó-de-café...
Por que tem tanto sangue
Aqui gente?
Por que o tapete está vinhesco?
Hei, tua camisola,
De um azul anil, tão
Bela como tua tez serena
Fora pintada de vermelho.
Por que este sangue não para
De escorrer pelas minhas mãos?
Que cratera tal como a da
Camada de ozônio é esta em
Tua cabeça?
Não precisaste de navalha para
Vestiste de rubro
Tu o bem fizeste...
Fale comigo, genitora,
Acorda,
Ainda tenho de lavar
As mamitas, o sangue estancou
Em minha aliança.
BM.