Censura
Seria aquela uma das
Imensas pequenas tantas
Empalhadas mofadas roídas...
Personas adormecidas n’alma
Idosa que ocupara
Meus sofás empoeirados
Velho acolhedor de livros censurados...
[Já de páginas e dentes amarelos
pelo cachimbo que lhe pendia os lábios].
Seria minha aquela imagem?
Quiçá tão apenas uma tela sépia.
O laivo de sangue na sobreveste
Cor-de-rosa não fora obra de criança
Arteira a percorrer vales sem mal
Saber andar, máculas feridas escaras...
Cortes profundos superfícies alcançadas
Num naufrágio – salvação?
Não era um longa metragem, nem encenava
“Navalha na Carne”, tinha, decerto ou errado
A lâmina na pele derme epiderme.
Rasgos dos quais expectorara versos
Colorindo de carmim as gazes
Pelo sangue estancado.
Lamúrias, o bebê que ressona
Desperta aos prantos...
Calma, por favor,
Não arrombe...
abrirei.
BM.
Seria aquela uma das
Imensas pequenas tantas
Empalhadas mofadas roídas...
Personas adormecidas n’alma
Idosa que ocupara
Meus sofás empoeirados
Velho acolhedor de livros censurados...
[Já de páginas e dentes amarelos
pelo cachimbo que lhe pendia os lábios].
Seria minha aquela imagem?
Quiçá tão apenas uma tela sépia.
O laivo de sangue na sobreveste
Cor-de-rosa não fora obra de criança
Arteira a percorrer vales sem mal
Saber andar, máculas feridas escaras...
Cortes profundos superfícies alcançadas
Num naufrágio – salvação?
Não era um longa metragem, nem encenava
“Navalha na Carne”, tinha, decerto ou errado
A lâmina na pele derme epiderme.
Rasgos dos quais expectorara versos
Colorindo de carmim as gazes
Pelo sangue estancado.
Lamúrias, o bebê que ressona
Desperta aos prantos...
Calma, por favor,
Não arrombe...
abrirei.
BM.
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