...enquanto a noite dança...
(Bruna Matos/Chicco Lacerda)
Astro sem rei, luz sem lei,
Se for preciso, serei Prometeu
Roubarei para ti um pouco
Do brilho do teu irmão,
O Sol,
De modo a que estejas em brasa por mais tempo
Pandora, não guarde para ti os segredos
Ferva, fragmente, esfarele meus sonhos,
E dessa poeira faça surgir a nossa realidade ilusória...
Posto que somos mitos loucos fábulas insanos fora das jaulas...
Embebedar-me-ei de água benta
Busco meus opiáceos
Na caixa nem esperança encontro...
Seríamos lendários?
Faunos?
Estaríamos no mundo da Alice sem as maravilhas?
Atrás do espelho, não encontro coelhos.
O escuro me cega, a brasa na qual
Fervi paixões deixou-se apagar...
Jamais sopre a chama, não reacenda;
Tenho o direito de não amar.
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