31 dezembro, 2006



Fora da Lei

Amo-te, não calo,
Mordo-me as carnes aflitas
Na ausência de teu corpo, não nego.
Exalto tua imagem nos papéis
Nas telas, até no que me escreves
Vejo a face que é tua.
Mas só estou,
Ainda posso sentir teus afagos
O abraço mais sincero
O beijo mais ardente
O amor mais puro...que a vida me trouxera
Sou transgressora,
Bandida,
Grito, uivo por ti,
Beligerante
Percorro os campos bélicos
A lutar pelo que é meu...
Fora de lei, contra as escrituras...
O sagrado...
Carrego no dedo um símbolo
Que revela o meu enlaço a ti.
Já bebi de teu sangue,
Já tomaste do meu...
O que mais nos resta?
Amas-me! Creio.
Voltarei da guerra em frangalhos
Mas nos braços estará tu,
Meu ‘amor de perdição’,
E jamais ficarei sozinha
Em meu sofá mofado.

BM



Um comentário:

Anônimo disse...

"Ah,eu quero te dizer que o instante de te ver custou tanto penar.Não vou me arrepender,só vim te convencer que eu vim pra não morrer de tanto te esperar.Eu quero te mostrar as marcas que ganhei nas lutas contra o rei,nas discussões com Deus.E agora que cheguei eu quero a recompensa,eu quero a prenda imensa dos carinhos teus."